ERA UMA VEZ O CINEMA


Uma Cruz à Beira do Abismo (1959)

cover Uma Cruz à Beira do Abismo

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País: USA, 149 minutos

Titulo Original: The Nun's Story

Diretor(s): Fred Zinnemann

Gênero(s): Drama

Legendas: Português,Inglês, Espanhol

Tipo de Mídia: Cópia Digital

Tela: 16:9 Widescreen

Resolução: 1280 x 720, 1920 x 1080

Avaliação (IMDb):
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7.6/10 (8730 votos)

DOWNLOAD DO FILME E LEGENDA

PRÊMIOS star star star star star

Festival Internacional de San Sebastián, Espanha

Prêmio Concha de Ouro (Fred Zinnemann)

Prêmio Zulueta de Melhor Atriz (Audrey Hepburn)

Academia Britânica de Cinema e Televisão, Inglaterra

Prêmio de Melhor Atriz Britânica (Audrey Hepburn)

Círculo dos Críticos de Cinema de Nova York, EUA

Prêmio de Melhor Atriz (Audrey Hepburn)

Prêmio de Melhor Direção (Fred Zinnemann)

Prêmios David di Donatello, Itália

David de Melhor Atriz Estrangeira (Audrey Hepburn)

INDICAÇÕES star star star star star

Academia de Artes Cinematográficas de Hollywood, EUA

Oscar de Melhor Direção (Fred Zinnemann)

Oscar de Melhor Atriz (Audrey Hepburn)

Oscar de Melhor Fotografia a Cores (Franz Planer)

Oscar de Melhor Filme (Henry Blanke )

Oscar de Melhor Roteiro Adaptado (Robert Anderson )

Oscar de Melhores Efeitos Sonoros (George Groves)

Oscar de Melhor Edição (Walter Thompson)

Oscar de Melhor Trilha Sonora de uma Comédia ou Drama (Franz Waxman )

Academia Britânica de Cinema e Televisão, Inglaterra

Prêmio Nações Unidas (Fred Zinnemann)

Prêmio de Melhor Ator Britânico (Peter Finch)

Prêmio de Melhor Filme (Fred Zinnemann)

Prêmio de Melhor Atriz Britânica (Peggy Ashcroft)

Prêmios Globo de Ouro, EUA

Prêmio de Melhor Filme - Drama

Prêmio de Melhor Direção (Fred Zinnemann)

Prêmio de Melhor Filme a Promover a Paz entre os Povos

Prêmio de Melhor Atriz em um Drama (Audrey Hepburn)

Prêmio de Melhor Atriz Coadjuvante (Edith Evans)

Grêmio dos Diretores da América

Prêmio por Direção Excepcional (Fred Zinnemann)

Prêmios Laurel, USA

Prêmio Laurel de Ouro de Melhor Atriz em um Drama (Audrey Hepburn)

Prêmio Laurel de Ouro de Melhor Trilha Sonora (Franz Waxman )

Prêmio Laurel de Ouro de Melhor Drama

Grêmio dos Roteiristas da América

Prêmio de Melhor Roteiro de um Drama Americano (Robert Anderson)

Sinopse: Gabrielle Van der Mal é uma jovem vinda de uma família abastada.  Seu sonho é se tornar freira e adquirir conhecimentos de enfermagem para, em seguida, viajar para o Congo, onde pretende ajudar os nativos.  Seu pai, Dr. Van der Mal, é um famoso cirurgião belga que trabalhou naquele País quando era mais jovem.

Embora o pai e os irmãos de Gabrielle não entendam suas razões, eles sempre a apoiaram.  Uma vez no convento, ela experimenta os rigores da disciplina interna.  A dificuldade de adaptação ao novo estilo de vida, entretanto, não a faz desistir de seus votos, por estar determinada a se tornar uma boa agente de Deus.

Após adquirir conhecimentos sobre medicina tropical, ela, agora Irmã Luke, finalmente viaja para o Congo.  Ao chegar lá, fica desapontada, pois, desejando ajudar os nativos com sua experiência em enfermagem, ela é enviada a um hospital para europeus, onde se torna assistente do Dr. Fortunati, um dedicado cirurgião sem religião.

Indicada para acompanhar um oficial belga de volta à sua pátria, ela chega à Europa às vésperas da 2ª Guerra Mundial.  No convento, longe dos seus pacientes, ela se sente meio deprimida, pois não se vê sem estar ajudando outras pessoas.

Quando a guerra se alastra pela Europa, ela consegue ser enviada para um hospital localizado na fronteira holandesa, onde passa a tratar de soldados feridos em batalhas.  Um incidente ocorre quando ela se encontra lá, o que faz com tome a decisão de deixar o convento, quebrando seus votos, e passando a lutar contra os opressores. 

Discreta e delicada reflexão sobre a vida religiosa, a vocação, a relação entre ela e a sociedade secular. Com um roteiro que se distancia dos clichês e das soluções óbvias, do dramaturgo Robert Anderson (adaptando livro autobiográfico de Kathryn C. Hulme) e direção sóbria de Fred Zinnemann, ambos indicados ao Oscar (por azar no ano em que "Ben-Hur" levou todos os prêmios). 

Mas dependia de uma atriz certa como protagonista, que transmitisse total honestidade, sinceridade e pureza de sentimentos. Perfeito para o talento de Audrey Hepburn (1929-93), que deu uma grande e emocionante performance, também indicada ao Oscar.

O filme acerta também ao fugir da dramatização excessiva, deixando que o espectador tire suas conclusões de acordo com suas crenças, com cenas que podem ser interpretadas tanto como apologia quanto crítica do sacrifício e desprendimento da vida religiosa. A ponto de ter sido o primeiro filme do estúdio em décadas de cinema sonoro a não ter música alguma na seqüência final, porque não queriam induzir os sentimentos do público em relação ao desfecho. 

Zinnemann (1907-97) gostava de autenticidade, daí o primeiro ato mostrando os detalhes da rotina do convento, o poder da instituição sobre as freiras, e o segundo no Congo, repleto de imagens reais (e até impressionantes, como as da colônia de leprosos). Também o elenco de apoio é de primeira linha (Peter Finch, Dean Jagger, as Dames inglesas Edith Evans e Peggy Ashcroft). 

Um filme que trata, sem sensacionalismo, de um tema polêmico e difícil. Foi indicado ainda aos Oscars de Filme, Fotografia, Som, Montagem e Trilha Musical. Ganhou ainda Globo de Ouro especial, Melhor Atriz e Diretor em San Sebastian, Críticos de Nova York. 

 

Elenco: